segunda-feira, 7 de novembro de 2016

TREINO EM JEJUM: EMAGRECE OU NÃO?


Apesar de não ser uma grande novidade para quem já trabalha com fisiologia humana aplicada ao exercício, nada melhor que mostrar, com base científica, como as coisas funcionam na prática. O estado de treinar em jejum promove um ambiente hormonal e enzimático muito propício para a maior mobilização, transporte e oxidação “queima” de gordura. Não temos dúvida sobre isso.
O estudo reuniu diversos trabalhos que testaram o exercício em estado de jejum e alimentado no processo de oxidação (quantidade de gordura usada) de gordura. Essa revisão conta com 71 artigos que estudaram o assunto.


Após criteriosa análise estatística dos resultados dos 71 artigos, se verificou que fazer exercício aeróbio no estado de jejum promove maior oxidação de gordura, aproximadamente 3g a mais em média quando comparado com quem faz o exercício alimentado.



Qual conclusão podemos ter sobre isso?


Claro que não podemos concluir que quem faz exercício em jejum vai emagrecer mais. Até porque a diferença na oxidação acaba sendo bem pequena. Em processos de emagrecimento o gasto calórico total é muito mais importante que qualquer fonte energética que está sendo mais ou menos usada. Sendo assim, esse artigo mostra que para estimular o metabolismo oxidativo, enzimática mitocondrial e a sua biogênese o exercício aeróbio em jejum pode ser uma alternativa de quebra de estímulo. Isso remete essa estratégia como sendo, possivelmente, aplicável para atletas de fisiculturismo que desejam ao máximo de desempenho estético e para quem visa melhorar o desempenho oxidativo para saúde e até mesmo como estratégia de periodização para adaptações metabólicas oxidativas.


Confira o artigo original completo, clicando em: 

https://www.researchgate.net/publication/307205162_EFFECTS_OF_AEROBIC_EXERCISE_PERFORMED_IN_FASTED_VERSUS_FED_STATE_ON_FAT_AND_CARBOHYDRATE_METABOLISM_IN_ADULTS_A_SYSTEMATIC_REVIEW_AND_META-ANALYSIS

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