sexta-feira, 23 de junho de 2017

Como a esteira curva pode ajudar no seu treino?

Muitos corredores não gostam de treinar na esteira por acharem monótono e pelo equipamento causar mudanças biomecânicas no ato de correr. Contudo, existe um modelo de esteira ainda não muito conhecido que se assemelha mais à corrida natural. Chamada de esteira curva, ela corrige a pisada e ainda possibilita o treinamento de diferentes capacidades, como força, velocidade, resistência e agilidade.


Movimento de impulsão
O principal diferencial do equipamento é o fato de ela não ser motorizada, exigindo que o corredor faça o movimento de impulsão para a frente para se deslocar, o que não ocorre na esteira tradicional, já que é o motor que faz a força para a lona do deck girar.

“O fato de a energia ser gerada pelo próprio praticante faz com que o movimento fique mais próximo da realidade da corrida”, explica Pérsion Schiapim, treinador da Technogym – marca que trouxe este ano para o Brasil a esteira curva SkillMill, presente já na rede de academias Competition, em São Paulo, e na Move Fit, em Vinhedo.

Ritmo de corrida
Como a força de impulsão é feita pelo corredor, é ele quem determina o ritmo. Assim como na rua, a velocidade da corrida é determinada pela cadência e pelo comprimento da passada. Se o atleta parar de correr, a esteira para de rodar.


Menos impacto
“O design ergonômico em curva contribui para reduzir o impacto na fase de aterrissagem, pois promove uma adequação das articulações dos membros inferiores de uma forma mais natural”, diz o treinador. Essa “correção” do movimento ocorre porque o deck curvo faz com que a aterrissagem seja feita com o a parte frontal do pé, e não com o calcanhar.


Treinamento
A esteira permite fazer uma grande variedade de treinos – de força, velocidade, resistência e agilidade. A SkillMill, por exemplo, possui um sistema de marcha pelo qual é possível aumentar a resistência. Quanto mais alta, mais força o atleta tem que fazer para conseguir correr.

É possível também trabalhar exercícios coordenativos, como corridas laterias, para desenvolver agilidade. “Eles ajudam a melhorar a técnica do movimento e a resposta neuromotora para realizar os exercícios, proporcionando aos praticantes maior consciência corporal”, afirma o representante a marca.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Como calcular a quantidade de água para levar em trilhas e caminhadas

Como todos sabemos, um item primordial a se levar em trilhas e caminhadas é a água. Calcular a quantidade necessária para todo o percurso é essencial para não carregar peso em excesso e por outro lado, levar água de menos pode levar à desidratação.
Em um dia normal, a recomendação é que uma pessoa adulta tome mais ou menos dois litros de água. Mas em situações de esforço físico, a quantidade de água pode praticamente dobrar, ou seja, considere uma média de 3,5 litros por pessoa por dia.

Também é muito importante você se informar sobre o percurso que vai seguir, se terão fontes de água pelo caminho ou não. Se não houver água durante o percurso, você deverá levar toda a água necessária, mas se houver cursos de água durante o percurso, você pode contar com o reabastecimento. Porém, também é importante informar-se quanto tempo de trilha existe entre os pontos de reabastecimento para não ficar sem água entre eles. Além disso, nunca se deve confiar na água coletada, mesmo que esteja transparente, ela pode estar contaminada por material orgânico. Leve sempre consigo as pastilhas Clorin para a desinfecção da água, para evitar uma infecção e consequentes desidratação, vômitos e diarreia.
Em atividades mais longas e com pernoite lembre-se de reservar um litro de água ou até mais para cozinhar, escovar os dentes e limpar possíveis ferimentos.
Além disso, é sempre bom reservar uma quantidade extra para imprevistos como bicas secas em certas épocas do ano, desvios de caminho, etc.
Ah, e uma dica muito importante é que você pode “comer” água também! Leve sempre com você frutas ricas em água, como laranjas, bananas, maçãs e melancias, que além de saciarem sua fome, mantém a hidratação e são ricas em nutrientes.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Nike apresenta a preparação para a Maratona Sub 2h

Para quebrar a barreira da maratona de duas horas, um corredor precisaria superar a marca mais rápida que já foi registrada - 2:02:57 – em cerca de 3 por cento. Isso significa que ele precisaria eliminar sete segundos de cada uma de suas 26,2 milhas. Para a maioria, este é um desafio aparentemente impossível. Mas para a Nike, é uma meta que vale a pena buscar.
Com coragem suficiente para aceitar o convite, os atletas Eliud Kipchoge, Lelisa Desisa e Zersenay Tadese vão tentar realizar uma corrida abaixo de duas horas. Alguns meses de testes e análise de dados dos melhores corredores de longa distância do mundo determinaram que estes três estivessem fisicamente preparados para o desafio. Mas grande parte da ideia de fazer parceria com eles resume-se ao fato de serem, por natureza, melhores do que outros atletas em correr rápido por um longo tempo.

sábado, 29 de abril de 2017

Reflexão: trail runners estão pulando etapas nas distâncias

Há algum tempo venho percebendo uma mudança de comportamento nos atletas, que me assusta e me leva a uma série de questionamentos.
Com o crescimento nítido do Trail Run brasileiro e também das corridas de longa distância nesses terrenos, o que mais tenho visto são os atletas “pularem etapas”. Hoje em dia, todo mundo acha que para correr 10 quilômetros, não vale nem a pena sair de casa. Em relação aos 21, depende da altimetria da prova. Se não for absurda, 21 fica muito fácil. Resultado: se inscreve para distâncias superiores aos 42. Antigamente, temíveis 42k!
Os atletas estão se esquecendo que correr deve ser algo saudável. Obviamente, níveis de dores aparecem e incomodam. Nenhum de nós que treina quatro ou mais vezes na semana, com no mínimo umas 6h de treino semanal, está totalmente imune às dores. Mas há um limite! Lembre-se que você quer correr até o último dia da sua vida.Os atletas de hoje não querem mais saber de fazer uma boa prova, e sim, completar a distância longa, não importa em qual estado físico ele cruze a linha de chegada. O importante é sair batendo no peito e dizer que já correu 50k, 55k, 65k, 100k! Opa, peraí! Mas e o preço a pagar por isso? Ou vocês acham que “ficar fazendo pagamento mínimo do cartão do crédito” não vai estourar um dia e a fatura chegar com juros e correções elevadíssimas?
Asfalto X Montanha - A transição asfalto-montanha para a maioria dos atletas foi muito rápida. Não houve preparação física, orientação profissional adequada. Subir e descer correndo, os mais variados pisos, tem um potencial de lesão muito maior do que a corrida no asfalto. Repare nas provas, como os atletas novos parecem que vão enfartar nas subidas e parecem trens descarrilhados nas descidas, sem a menor coordenação de braços e pernas e também o centro de gravidade do corpo todo equivocado.
É importante que o atleta faça boas provas de 10/12 quilômetros. Passada essa etapa, comece a correr boas provas de 20/25k. Daí para os 42/50k, é importante ter orientação com profissionais qualificados, para mensurar volume e intensidade de treino. Quando você cruzar a linha de chegada de uma prova de 42/50k, com uma sensação de que poderia ir além, que v correu todos os trechos “corríveis” da prova, que já conhece o seu corpo e tem uma boa estratégia de hidratação e alimentação durante a prova, aí sim, você terá dado um passo importante para buscar distâncias superiores aos 65k. Mas não pule direto para os 100k!!!
Não menospreze as distâncias menores, faça boas provas. Não se inscreve numa prova longa simplesmente para completá-la. Trail Run, como o nome já diz, é corrida em trilha. Trilheiros são as pessoas que gostam de caminhar nas trilhas, fazer o chamado “trekking”. Respeitem seu corpo, mantenham sua saúde!

sexta-feira, 24 de março de 2017

NOSSOS RESULTADOS!

ANDRÉ LUIS BARONI NORA - TRIATLETA

2016
14/02- 1ª Etapa Copa do Interior Piracicaba/SP - 3º lugar
06/03- 2ª Etapa Copa do Interior Itatiba/SP – Campeão
09/04- Campeonato Brasileiro João Pessoa/PB – 5º lugar
17/04- Trirex Triathlon Brotas/SP –Campeão
15/05- 1ª Etapa Terra X3 Triathlon Aguas de Lindóia/SP – Campeão
22/05- 3ª Etapa Copa do Interior Itatiba/SP – 2º lugar
12/06- Seletiva Campeonato Paulista Peruíbe/SP – Campeão
19/06- 4ª Etapa Copa do Interior Araras/SP – 2º lugar
23/07- 2ª Etapa Terra X3 Triathlon Jaguariúna/SP – Campeão
31/07 5ª Etapa Copa do Interior Araras/SP – 2º lugar
04/09- 3ªEtapa Terra X3 Triathlon Itatiba/SP – Campeão
11/09- 6ª Etapa Copa do Interior São Pedro/SP – Campeão
16/10- Campeonato Brasileiro de Sprint Triathlon Vila Velha/ES – 4º lugar
23/10- 7ª Etapa Copa do Interior Piracicaba/SP – Campeão
06/11- 4ª Etapa Terra X3 Triathlon Mogi Mirim/SP – Campeão
11/12- Troféu Brasil última Etapa Santos/SP – 2º lugar

2017
05/02 - 1ª Etapa Copa Interior - São Pedro/SP - 3° Colocado
05/03 - Etapa Series Triathlon - Guarulhos/SP -  6° Colocado
12/03 - Triathlon Pirassununga - Pirassununga/SP - 2° Colocado
19/03 - Trirex Triathlon - Brotas/SP - 2° Coloado


CARLOS RUBI - ULTRA TRAIL RUNNER

2016
31/04 - Desafio 28 Praias - 42k - Ubatuba/SP - Campeão
14/05 - Ultra Desafio - 50k - Morungaba/SP - Campeão no Geral
25/06 - KTR Campos do Jordão/SP - 42k - 3° Categoria
31/07 - Corrida de Montanha 21k - Atibaia/SP - 3° Geral
04/09 - Desafio das Serras - 80k - São F. Xavier/SP - 5° Colocado
08/10 - Trirex Trail Run - 30k - Brotas/SP - Campeão Categoria
29/10 - Ultra Trail Costa Esmeraldo - 100k - Santa Catarina/SP - 3° Colocado Categoria

2017
07/04 - Patagonia Run - San Martin de Los Andes - 3° Colocado 100km Geral
05/02 - 1ª Etapa Copa Interior - São Pedro/SP - 2° Colocado
12/03 - Triathlon Pirassununga - Pirassununga/SP - 3° Colocado



EMERSON SEGOVIA - TRAIL RUNNER

2016
31/07 - Corrida de Montanha 21k - Atibaia/SP - 3° Categoria
08/10 - Trirex Trail Run - 20k - Brotas/SP - 4° Categoria
21/11 - K21 - Serra do Japi/SP - 11° Categoria

2017
22/04 - KTR Campos do Jordão/SP - 14° Colocado Categoria 21km
19/03 - Trirex - 20k - Brotas/SP - Campeão Categoria









LUIS CARLOS FRANCO - TRAIL RUNNER

2016
04/09- 3ªEtapa Terra X3  -7K- Itatiba/SP – 4° Colocado
06/11- 4ª Etapa Terra X3  - 7K- Mogi Mirim/SP – Campeão

2017
29/01 - Explore Corrida de Montanha - São Pedro/SP - 4° Colocado












JIMMY LUCAS - TRAIL RUNNER


2016
06/11- 4ª Etapa Terra X3 - 7K -  Mogi Mirim/SP – 3° Colocado



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Correr duas vezes ao dia faz mal?


MATÉRIA POSTADA PELO SITE ATIVO.COM

Para alguns pode parecer loucura, mas realizar mais de um treino de corrida em um único dia pode ser uma opção interessante para diversos tipos de corredores, variando desde aqueles que não possuem tempo para fazer treinos longos (e querem fazer provas longas), até aqueles que querem reduzir seu tempo em provas mais curtas.

Nosso corpo possui uma boa capacidade de adaptação, modelando-se conforme os estímulos que damos a ele. Por esse motivo, uma pessoa que treina força faz o músculo ficar mais forte, da mesma forma que se ela treinar resistência, o mesmo ficará mais resistente.
Logo, quando decidimos realizar treinos com um tempo menor de intervalo entre eles, nosso organismo começa a desenvolver mecanismos mais eficientes de recuperação, buscando mais fontes de energia e ferramentas distintas para que consiga manter um bom rendimento durante as atividades.
O resultado desta adaptação toda é uma melhora na performance com o passar do tempo. Ele é um dos (entre outros) princípios dos estudos que demonstram que realizar atividades físicas paralelas como bike, musculação e natação melhoram o desempenho durante as corridas, justamente porque, além do estímulo muscular diferenciado, reduzimos o tempo de descanso entre um treino físico e outro, obrigando nosso sistema a se recuperar mais rapidamente e gerar energia com mais eficácia.
Agora, por favor, não saia correndo o dobro do que corria. Não mesmo! Geralmente, quando se faz mais de um treino ao dia, o volume neste e nos outros dias é fragmentado.
É preciso planejar os treinos para a semana toda, fazendo as adaptações necessárias e não esquecendo, de jeito nenhum, dos períodos de descanso mais longos, quando necessários.
Para se ter uma ideia, posso citar o que estou fazendo recentemente. Como uma preparação, passei a treinar dois dias seguidos e tendo na sequência um dia de descanso.
Depois de um tempo adaptado, resolvi escolher um ou dois dias na semana para fazer dois treinos, um de manhã e outro à noite, antecedendo o dia de descanso.
Nesses dias, em que antes eu faria algum treino de mais ou menos 15 km, comecei a fazer dois de 9 km; às vezes, um de 10 km pela manhã e outro de 6 km à noite, com ritmo mais forte. No começo, o treino noturno rendia menos, mas com o tempo fui me acostumando e hoje em dia é notável a melhora na resistência das pernas em treinos mais longos.
Enfim, existem diversas possibilidades e variações que podem ser aplicadas ao seu nível de corrida e aos seus objetivos.
Mas antes de sair experimentando novos treinos longos, é fundamental que conheça bem o seu corpo e, sempre que possível, converse com o seu treinador físico para planejarem juntos uma variação compatível com o seu volume de corridas, evitando lesões indesejáveis.