Começar um exercício físico pode não ser tão difícil quanto mantê-lo regularmente. Isso porque os resultados muitas vezes demoram a aparecer, e muita gente acaba desistindo pelo caminho. No inverno, a situação costuma piorar, pois o frio e a preguiça podem desestimular ainda mais.
Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, há vários exercícios que podem ajudar você a queimar gordura corporal e emagrecer – de forma divertida e gostosa. Alguns exemplos são: treinamento funcional, atividades combinadas, cross fit, danças como zumba e outros ritmos bem acelerados.
Além dessas opções, há a chamada aula "hiit" (High Intensity Interval Training), um treinamento bastante dinâmico que ajuda a acelerar o metabolismo, trabalha a força e alia o ganho de massa magra com a melhora do condicionamento cardiovascular. Ela tem picos de aceleração dos batimentos cardíacos e um maior gasto calórico em menos tempo. O ideal é alternar as cargas e os intervalos.
De acordo com o médico, qualquer exercício físico demanda mais energia para os músculos. Mesmo em atividades curtas, se elas forem intensas tendem a ter um gasto energético ao longo do dia de 5% a 20% maior, mesmo com a pessoa já em repouso.
Em Fortaleza, ao lado de Fernando Rocha, esteve a educadora física Shirlane Stelzer, que deu dicas de exercícios para fortalecer os músculos e queimar calorias.
Fonte:
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/treinamento-funcional/27699-treinos-funcionais-e-atividades-combinadas-ajudam-a-perder-peso
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
terça-feira, 7 de maio de 2013
6 motivos por que o treinamento funcional é a bola da vez.
Não é à toa que o método faz o maior sucesso nas academias e entre os treinadores mais antenados do país: ele é garantia de resultado para emagrecer e construir um corpo bonito, forte e ágil. Saiba mais da modalidade que veio para ficar – e transformar seu jeito de se exercitar
Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e... ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional.
O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. “O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes”, fala o personal trainer Carlos Klein, colunista da BOA FORMA e especialista em treinamento funcional. “Eles são excelentes quando nascemos, mas vão piorando ao longo da vida por causa dos maus hábitos posturais e do sedentarismo”, acrescenta.
Malhação inteligente
O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. “Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento”, observa Rafael Lund, personal trainer da Clínica Spaço Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro, que une o funcional a outras técnicas para esculpir o corpo de clientes como Flávia Alessandra, Isis Valverde e Deborah Secco.
A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. “No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar”, reforça Allan Menache, treinador do Core 360º, maior empresa de formação em treinamento funcional no país. “O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões”, completa. Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir.
1. A barriga fica zerada sem sofrimento
Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber.
2. Você consegue músculos firmes...
2. “O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular”, explica Allan Menache. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. “A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados”, esclarece Rafael Lund.
3. ...e enxuga gordura
“Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico”, fala Rafael Lund. Uma sessão de funcional gasta até 1 000 calorias, de acordo com Allan Menache. “O programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos”, sugere. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. “Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante”, diz Carlos Klein.
4. O corpo fica forte e feminino
Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. “Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor”, destaca Carlos Klein.
5. Não há risco para o tédio
Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência.
6. O perigo de lesão cai
Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Oito cuidados que o paciente com diabetes deve ter ao praticar exercícios físicos.
Atividade física é capaz de reduzir a dose necessária de insulina e medicamentos.
Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetes não é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.
Auxílio profissional
Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".
Tempo e frequência
Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.
Para controlar a glicemia
A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula.
A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem.
Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.
Ajuste da insulina
A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário.
Alimentação
O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.
Saia da esteira
Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina
Cuidado com os pés
O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.
Diabetes tipo 1
"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática".
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Pilates para melhorar a qualidade de vida e prevenir lesões
Correção postural, aumento da flexibilidade e força abdominal são alguns dos benefícios mais conhecidos que essa modalidade traz aos seus praticantes.
O aumento do número de adeptos do Pilates é perceptível nas academias do país, entretanto ainda não há uma estatística precisa referente a esse crescimento. Segundo a Associação Brasileira de Pilates, a rapidez dos resultados é um dos fatores que incentiva as pessoas a começarem a praticar essa atividade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), praticar uma atividade física regular moderada reduz a gravidade de deficiências ligadas a cardiopatia e outras doenças crônicas. Dessa forma, o Pilates pode ser considerado um método de prevenção, pois atua no desenvolvimento da estabilidade corporal, além de melhorar a respiração, flexibilidade, corrigir a postura, prevenir lesões e aumentar a autoestima . “Com a prática regular do Pilates é possível adquirir uma força maior nos músculos do corpo, o que influencia nas atividades exercidas diariamente”, explica a fisioterapeuta pertencente ao Núcleo de Conhecimento Técnico da Mercur, Tânia Fleig.
Indicado para todas as idades, especialmente para aqueles que sofrem de dores crônicas ou problemas musculares, o Pilates não causa desgaste dos músculos, nem das articulações, pois envolvem exercícios de baixo impacto e com poucas repetições. “Qualquer pessoa pode praticar a atividade, mas se tem dores musculares, problemas ósseos ou crônicos é melhor que o trabalho seja acompanhado por um fisioterapeuta, além do instrutor físico”, alerta Tânia.
Para quem sofre com dores nas costas, o Pilates também é uma boa opção como forma de tratamento, "Os exercícios, que podem ser feitos com aparelhos específicos ou com a Gym Ball, promovem o realinhamento da coluna e o fortalecimento da musculatura abdominal”, afirma a fisioterapeuta. “E por trabalhar com exercícios direcionados para outras partes do corpo, também contribuem para a reabilitação de diversas patologias”, finaliza a profissional.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Treinamento funcional pode ajudar o corredor.
O treinamento funcional é um método de treinamento físico que objetiva a melhora da aptidão física relacionada à saúde à performance e à prevenção de lesão músculo-esquelético. Diferente do treino tradicional de musculação, que foca na melhora de apenas uma capacidade física (no caso a força muscular, requisito fundamental para qualquer corredor), o treino funcional compreende a união e o desenvolvimento de várias capacidades físicas concomitantemente.
Em um único exercício, podem ser trabalhadas capacidades como: equilíbrio, força, flexibilidade, resistência, coordenação e a velocidade. Além disso, o treinamento funcional promove o trabalho e o fortalecimento de músculos menores e mais profundos que garantem a estabilidade de articulações como a do tornozelo e do joelho, que muitas vezes o treinamento exclusivo de musculação não consegue atingir.
No exemplo da imagem ao lado, o exercício “Stiff”, a instabilidade gerada pela plataforma faz com que se trabalhe, além da musculatura posterior da coxa, da região lombar e dos glúteos, toda musculatura intrínseca da região do tornozelo e joelho, fortalecendo-as. Dessa forma, quando o corredor, no treino ou na prova, estiver em um terreno irregular, com depressões ou buracos, a probabilidade de desenvolver alguma lesão decorrente de torções, distensões ou estiramento muscular reduz significativamente.
Além disso, para se manter em cima da rampa, é preciso contrair o abdômen. Exercícios como esse, realizados sobre rampas instáveis, no jump ou na bola fortalecem além de toda musculatura da coxa, o tronco, as articulações e desenvolve ainda a concentração e a coordenação motora.
O treinamento funcional sempre vai usar recursos extras para o seu exercício. Por isso, cuide da sua musculatura e das suas articulações. Mas lembre-se, antes de aderir ao treinamento funcional procure o acompanhamento de um professor de educação física.
Por Thais Reis, bacharel em Ciências da Atividade Física pela Universidade de São Paulo (USP) e Nutrição pela São Camilo. Atua como professora de musculação no Clube Sírio Libanês e como personal trainer na Reebok Sports Club e no Amarynthe Spa.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Assistir TV em excesso desencadeia má alimentação
Uma pesquisa nos Estados Unidos revelou que o ato de assistir televisão está associado não apenas a lanches insalubres, mas também a uma alimentação não saudável em todas as refeições.
Os pesquisadores perguntaram a mais de 12 mil estudantes da quinta série ao primeiro ano do ensino médio por quanto tempo assistiam à televisão; com que frequência beliscavam enquanto assistiam à TV; com que frequência ingeriam frutas, verduras, doces e refrigerantes; e com que frequência deixavam de tomar o café da manhã.
A pesquisa revelou diversas diferenças relacionadas a sexo, idade e raça. Por exemplo, as meninas assistiam à TV um pouco menos que os meninos, crianças mais velhas consumiam refeições do tipo fast-food com maior frequência e as de etnia branca estavam mais propensas a comer frutas e verduras diariamente.
Contudo, após levar em conta outros fatores, o tempo assistindo à televisão estava em geral associado a uma probabilidade menor de ingerir frutas e verduras diariamente e maior de deixar de tomar café da manhã, consumir doces e refrigerantes com açúcar e comer em fast-foods.
As associações não mudaram com o ajuste para incluir o ato de lanchar ao assistir TV, o que levou os cientistas a sugerir que as propagandas transmitidas influenciam a escolha da alimentação mesmo quando as crianças não estão assistindo televisão.
"Existe algo que os pais podem fazer", afirmou o Dr. Ronald J. Iannotti, um dos autores do estudo. "Restringir o tempo passado em frente à TV e garantir que petiscos saudáveis estejam à disposição, especialmente frutas."
O estudo apareceu na edição de maio do periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
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